Esses muitos dias sem escrever aqui têm me deixado agoniado. Não que tenha deixado de postar mentalmente, “escrevi” várias vezes na minha cabeça coisas que já esqueça ou que perderam o sentido com a passagem dos dias e do tempo. Esses poucos dias na África do Sul e mesmo a saída da Turquia foram ricos em causos interessantes e fotos legais, agora que comecei a escrever, percebo que falo como se estivesse aqui há muito tempo, embora tenha chegado apenas na terça-feira.
No Aeroporto de Istanbul já tinha uma brasileirada animada para pegar o mesmo vôo rumo à Copa, se juntaram a nós no avião, Uruguaios, Espanhóis, Gregos, Suiços e até Argentinos pelo que consegui identificar. Parece que não fui só eu que peguei esse bizarro desvio Otomano. No vôos, depois de alguma agitação até que consegui dormir, não sem antes ver o Rio Nilo de cima e acompanhar seu trajeto no mapinha interativo que tanto me divertiu nessas travessias.
No vôo o clima de Copa e o papel do Brasil nisso tudo foi ficando claro. Além das dezenas de torcedores havia também um grupo grande de meninos turcos, jogadores de futebol que faziam parte de um projeto social. Eles nunca haviam andado de avião e nem falavam Inglês, mas queriam deixar claro que torceriam pro Brasil. Para completar, quando descíamos em Joanesburgo, surpreendentemente, as aeromoças mal humoradas da Turkish pediram para tirar fotos com nossos chapéus ridículos e se mostraram interessadas em assisitir aos jogos do mundial.
Chegando a Joburg, primeiro fiquei realmente encantado com o Aeroporto e a com o tratamento que policiais, funcionários e, especialmente, as pessoas que controlam passaporte (em geral pessoas arrogantes e mal encaradas) me deram, os Sul-africanos são mesmo muito amáveis e acessíveis. O saguão do Aeroporto parecia um estádio com bandeiras, faixas e cânticos. A fila dos ingressos foi um saco, mas até o Guga teve que encarar.
Primeiro dia, noite quase sem dormir no vôo, mas já tinha jogo do Brasil. Correria de um lado pra outro dessa enorme e estranha cidade que mais parece um arquipélago de ilhas interligadas por uma grande rede de rodovias. Malas na Guest House, carro alugado, GPS comprado, ingressos na mão e engarrafamentos superados, era hora de encarar o time do Dunga!
Muitos Brasileiros pela cidade davam a dimensão do tamanho de nossa presença no velho Ellis Park, o estádio tomado de brasileiros assistiu um jogo que confirmou as expectativas de uma seleção burocrática, mas que tem alguns grandes jogadores que decidem. A certeza de nossos apaixonados torcedores sul-africanos e do mundo todo que esperavam um belo show, não se confirmou. Mas para mim, apesar de sofrer com as constantes escolhas erradas de Dunga, era um jogo de Copa, meu primeiro e foi lindo.
Vejam bem, fazia algo como -3º no estádio, o vento era de matar e eu não sentia meus dedos do pé. Tentei comprar um chocolate quente e não tive sucesso, os brasileiros perto de mim eram malas sem alça pesadas e a seleção conseguiu jogar dando passes pro lado e tomar um gol da Coréia do Norte, mesmo assim, repito, foi mágico! Copa do Mundo é algo incrível mesmo.
Depois disso, já fui a outros jogos e muita coisa aconteceu, mas deixemos novidades para outros posts... A internet não está fácil por aqui e meus dedos estão gelados demais para digitar, mas seguirei escrevendo.
No Aeroporto de Istanbul já tinha uma brasileirada animada para pegar o mesmo vôo rumo à Copa, se juntaram a nós no avião, Uruguaios, Espanhóis, Gregos, Suiços e até Argentinos pelo que consegui identificar. Parece que não fui só eu que peguei esse bizarro desvio Otomano. No vôos, depois de alguma agitação até que consegui dormir, não sem antes ver o Rio Nilo de cima e acompanhar seu trajeto no mapinha interativo que tanto me divertiu nessas travessias.
No vôo o clima de Copa e o papel do Brasil nisso tudo foi ficando claro. Além das dezenas de torcedores havia também um grupo grande de meninos turcos, jogadores de futebol que faziam parte de um projeto social. Eles nunca haviam andado de avião e nem falavam Inglês, mas queriam deixar claro que torceriam pro Brasil. Para completar, quando descíamos em Joanesburgo, surpreendentemente, as aeromoças mal humoradas da Turkish pediram para tirar fotos com nossos chapéus ridículos e se mostraram interessadas em assisitir aos jogos do mundial.
Chegando a Joburg, primeiro fiquei realmente encantado com o Aeroporto e a com o tratamento que policiais, funcionários e, especialmente, as pessoas que controlam passaporte (em geral pessoas arrogantes e mal encaradas) me deram, os Sul-africanos são mesmo muito amáveis e acessíveis. O saguão do Aeroporto parecia um estádio com bandeiras, faixas e cânticos. A fila dos ingressos foi um saco, mas até o Guga teve que encarar.
Primeiro dia, noite quase sem dormir no vôo, mas já tinha jogo do Brasil. Correria de um lado pra outro dessa enorme e estranha cidade que mais parece um arquipélago de ilhas interligadas por uma grande rede de rodovias. Malas na Guest House, carro alugado, GPS comprado, ingressos na mão e engarrafamentos superados, era hora de encarar o time do Dunga!
Muitos Brasileiros pela cidade davam a dimensão do tamanho de nossa presença no velho Ellis Park, o estádio tomado de brasileiros assistiu um jogo que confirmou as expectativas de uma seleção burocrática, mas que tem alguns grandes jogadores que decidem. A certeza de nossos apaixonados torcedores sul-africanos e do mundo todo que esperavam um belo show, não se confirmou. Mas para mim, apesar de sofrer com as constantes escolhas erradas de Dunga, era um jogo de Copa, meu primeiro e foi lindo.
Vejam bem, fazia algo como -3º no estádio, o vento era de matar e eu não sentia meus dedos do pé. Tentei comprar um chocolate quente e não tive sucesso, os brasileiros perto de mim eram malas sem alça pesadas e a seleção conseguiu jogar dando passes pro lado e tomar um gol da Coréia do Norte, mesmo assim, repito, foi mágico! Copa do Mundo é algo incrível mesmo.
Depois disso, já fui a outros jogos e muita coisa aconteceu, mas deixemos novidades para outros posts... A internet não está fácil por aqui e meus dedos estão gelados demais para digitar, mas seguirei escrevendo.