Já garantimos igualar o número de medalhas dos jogos de Pequim. Fazendo uma volta no tempo, estamos no mesmo patamar desde Atlanta, em 1996. Podemos ver que a evolução do esporte brasileiro no período foi algo assim fenomenal.
Coincidentemente, Carlos Arthur Nuzman assumiu o COB em 1995. De lá para cá, os recursos aplicados nos esportes olímpicos aumentaram bastante, com enorme participação de recursos públicos (lei Agnelo-Piva).
O Brasil não se tornou um país de grandes resultados, nem os esportes olímpicos se tornaram mais populares. Assim como boa parte de nossos atletas vitoriosos questionam a falta de apoio de que recebem de duas federações, e a falta de atenção que suas modalidades recebem.
Parece claro que há algo errado nesse modelo. Há mais dinheiro, há bolsas para os atletas, mas ainda temos COB e federações bagunçando o meio-campo.
Tomara que para 2016 as coisas mudem. Porque fica difícil ver tantos recursos em mãos de gente incompetente e que o utiliza em proveito próprio.