sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ta quase na hora!!

Galera, to quase la!!!! Apos quase ser atropelado por um carrinho no aeroporto de Hong Kong, estou prestes a embarcar! Ta bem, faltam 40 minutos, e este computador nao tem acento. Mas foi o que consegui arranjar! Em breve estarei falando com voces como um autentico turista na Africa, heheheheh
Aqui no aeroporto naturalmente encontrei umas figuras com os mesmos destino e objetivo. Nada como uma copa...

Abs!

Copa do Mundo – Dias 1, 2 e 3

A Copa começou mesmo no dia 11, mas como só chegamos aqui no dia 15(e o Brasil estreou nesse mesmo dia), considero o dia 15 como o primeiro dia.

Chegamos de manhã em Joanesburgo, com o jogo do Brasil marcado para 8h30 da noite. Teríamos tempo para retirar ingressos no aeroporto, pegar o carro, encontrarmos Vannier, fazer check in no guest house e buscar nossos ingressos para o jogo da noite (tínhamos conseguido através de amigos).

Como parece óbvio, isso se tornou uma tremenda correria, até porque as coisas aqui não são perto umas das outras. E eu ainda estava a me acostumar a dirigir na mão inglesa. Toda vez que ia ligar a seta, ligava o limpador de parabrisa e ainda vou abrir a porta na hora de trocar a marcha.

Ainda assim conseguimos chegar ao Ellis Park para assistir aquele joguinho sem graça da seleção, num frio terrível. Além disso, tínhamos as nossas queridas vuvuzelas, que abafavam qualquer tentativa de grito de torcida.

No fim do jogo, um perrengue inacreditável. Ficamos presos num “curral” com milhares de pessoas, aguardando para pegar nosso ônibus até o estacionamento onde estava o carro, durante quase uma hora.

No dia 16, o jogo para ir era África do Sul e Uruguai, em Pretória. Aproveitamos a oportunidade para conhecer a cidade, que fica a cerca de 50 km daqui. Fomos logo no Union Buildings (aquele prédio que o Matt Damon vai encontrar o Mandela em Invictus).

Rodamos mais um pouco pela cidade, almoçamos um frango na barraquinha da praça e fomos catar a fan fest. Rodamos um pouco e não encontramos. Mas achamos uma praça com um telão e ficamos lá para ver a Espanha fazendo vergonha frente à Suíça.

Partimos então para o jogo. Só eu tinha ingresso. Os Fernandos iam tentar arrumar com cambistas. Ficamos um tempo na porta tentando e nada conseguíamos. Presenciamos até um grupo de japoneses, com um cartaz escrito “We need tickets”, que estava pulando gritando e ajoelhando, conseguir os ingressos e de graça.

Depois de um tempo eu entrei e eles continuaram tentando os ingressos do lado de fora. Acabaram conseguindo. No campo os Diegos Forlán e Lugano deixaram o time da casa em maus lençóis. Jogo bem mais animado que o do Brasil na véspera.

No dia seguinte o jogo era Argentina e Coreia do Sul. E não era à noite. O que nos salvava do frio. Na verdade até estava bem quente no grandioso Soccer City. Depois de muito engarrafamento conseguimos chegar ao estádio para ver a Argentina golear e as vuvuzelas abafarem sua animada torcida. Pulavam e cantavam o jogo todo e a gente não escutava nada.

Depois do jogo mais confusão para chegarmos ao estacionamento para pegar o carro e ir embora. O esquema de estacionar o carro longe do estádio e pegar ônibus da organização para chegar ao jogo não está funcionando.
Depois do jogo tivemos tempo para ir com calma comer no Mandela Square (shopping em Sandton) e fomos assistir ao ocaso da França em Melrose Arch`s (um bairro fechado com residências, hotéis, lojas, restaurantes e, principalmente, bares.

Post longo para contar muita coisa. Dias agitados e pouco tempo de internet não permitem uma atualização mais frequente.

Depois eu edito isso aqui e coloco umas fotos.