No último domingo, o Vasco ganhou do Botafogo e continuou empatado com o Corinhtians na liderança do Campeonato Brasileiro.
Nesse ano o Vasco ganhou a Copa do Brasil e está nas semifinais da Sul Americana.
A torcida devia estar feliz com o time?
Pois é. Não é bem assim que funciona para muita gente. Tem alguns, talvez muitos, que passam o jogo a esbravejar contra o próprio time, a comissão técnica, os dirigentes. Independente do resultado, do jogo, das atações.
O prazer é cornetar.
Comecei a prestar mais atenção nisso na campanha da série B. O time fazia campanha sólida, garantia o retorno com tranquilidade, mas a turma tava lá reclamando.
Eu até entendia. Ninguém estava satisfeito na segunda divisão. Estávamos traumatizados com os times montados em boa parte da década. Mas o time subiu, se manteve na primeira divisão sem riscos, ganhou Copa do Brasil, está nas cabeças do Brasileiro e a cornetagem segue inabalada.
O mais interessante é que conversando com trocedores de outros times, pude perceber que o fenômeno é generalizado. Não tem nada a ver com a situação do time, ou a qualidade do elenco.
Por isso fica aqui minha homenagem àqueles caras que sempre estão nos estádios pelo puro prazer de cornetar!
E que fazem questão de conhecer todos os jogadores para cornetá-los melhor.