Não sei se alguém ainda frequenta esse espaço, mas para que aparecer por aqui, aviso que três dos integrantes do Cornetas (Bruno e os dois Fernandos) agora escrevem em um novo espaço.
Versão Beta do Esporte é um espaço aberto para discussão onde tentamos abordar os mais diversos aspectos relacionados aos esportes.
Serão todos muito bem vindos ao novo espaço.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
domingo, 8 de dezembro de 2013
Hoje não tem graça.
Texto originalmente publicado em Versão Beta do Esporte (nome provisório). Como a ferramenta ainda está sendo desenvolvida, republico aqui porque esse texto não podia esperar.
Não queria começar
minha contribuição nesse espaço assim. Preferia escrever sobre a
vergonha de um segundo rebaixamento, sobre o sorteio das chaves na
Copa do Mundo, sobre como o esporte é algo de que gostamos e do qual
não conseguimos nos afastar.
Mas o que aconteceu
hoje em Joinville tira a a graça disso tudo. Para quem está por
fora, houve um briga generalizada no jogo entre Atlético Paranaense
e Vasco sem que qualquer agente de segurança (público ou privado)
aparecesse durante alguns minutos.
Foi possível assistir
pessoas sendo espancadas em alta definição e rede nacional.
Passamos boa parte da tarde recebendo notícias imprecisas e
desencontradas que falavam até em mortos. Por sorte, muita sorte,
ninguém morreu e os ferimentos foram menos graves do que pareceram
no primeiro momento.
Não cabe aqui
discutirmos que torcida começou, quem atacou primeiro. Muito menos é
hora de falar que se a segurança fosse feita pela polícia e não
por empresa privada teria sido diferente. Até porque quem vai a
estádios, sabe que a atuação da polícia passa longe de garantir
alguma tranquilidade.
Não dá para acreditar
que havia clima para seguir o jogo. Como não havia em Heysel em 1985
ou no Maracanã em 1992. Que continuasse depois, que os dois times
fossem declarados perdedores, que o resultado fosse decidido numa
moeda. Não dava para ter jogo sem saber como estavam os que saíram
de lá em ambulância. Não dava para ter jogo sem saber como sairiam
do estádios os torcedores que sobraram.
Devemos sim cobrar a
punição dos agressores, dos que tentaram assassinatos, dos que se
sentem seguros para cometer crimes escondidos pela multidão. Não dá
para esquecer de cobrar também a punição aos responsáveis pelo
evento, pela segurança, aos que bancam a ida dos brigões, aos que
arrumam ingressos.
Nesse fim de semana,
participei de conversas. em grupos diferentes, nas quais falamos da
maior tranquilidade que temos visto hoje em estádios do que 20 anos
atrás, de que os confrontos hoje são vistos longe dos estádios,
longe das câmeras e dos aparatos de segurança. A realidade mostrou
nosso engano mais rápido do que esperávamos.
Espero que o evento de
hoje sirva para repensarmos muita coisa sobre como organizamos nosso
futebol. É necessário estudar o que dá certo e o que dá errado em
outros países, debater, discutir e evitar a solução fácil de
encontrar bodes expiatórios.
Acho que é da
responsabilidade de toda a sociedade (ou de todos que se envolvem de
alguma forma com eventos esportivos) trabalhar para que ir a um
estádio tenha como único sofrimento possível a derrota de seu
time.
p.s. não colocarei
links ou imagens sobre o ocorrido. Vocês sabem onde encontrar.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
A final (afinal) acima de todas as expectativas.
Não é o mesmo, mas ficou bonito, admito. |
Caros 13 leitores, Espero que vocês estejam retornando aqui para nosso querido e (ex) paradinho Blog.
A Copa das Confederações foi acontecendo meio encoberta pela crise real e pelo espetáculo midiático em torno da mesma que eclodiu no Brasil não totalmente por acaso nesse período, contudo, a partir do animadíssimo Brasil X Itália e mesmo antes com o frenético Itália X Japão o futebol vinha dado o ar de sua graça e mostrando algumas novidades, afinal ver a Itália envolvida em jogos com muitos gols várias vezes seguidas é ou não uma novidade?
Ele levava a gente agora levamos ele. |
Mas nada supera o clima e os acontecimentos da grande final, sigo em dúvida sobre qual a melhor surpresa: o jogo do Brasil ou o comportamento da torcida. Comecemos pela torcida que do futebol todo mundo já falou.
Pra entrar no campo era moleza |
Quem é de futebol, conhece o esporte, já costuma se irritar em jogos cheios com a turma da "modinha" que vai a um jogo por ano e fala um monte de bobagens, na Copa da Confederações isso era a realidade, com o agravante de uma elitização coxinha do público, não só pelos preços (a categoria 4 custava 57 reais a inteira em boa parte dos jogos, não muito diferente dos jogos do Brasileirão) mas também pela própria forma da compra antecipada, pela Internet com cartão de crédito. O pessoal que compra rápido pro show da Madonna é o que domina a ferramenta para estar nos estádios.
Sentar ao lado do mesmo cara (desconhecido) em Salvador e no Maracanã. |
Parece que na final, apesar dos preços maiores e etc, de alguma forma parece ter havido uma corrida por ingresso vencida por membros da nossa branca classe média, é verdade, mas com forte presença dos que tinham alguma cancha. Digo isso porque apesar de toda a pressão a favor, cantou-se pouquíssimas vezes o hino coxinha de passeatas, lutas de MMA e jogos da seleção "com muito orgulho, com muito amor" e, por outro lado, tivemos, entre outros bons sintomas, vaias na posse de bola do adversário, coro irônico com a Shakira, "o Campeão Voltou" e, para meu prazer, discussão sobre tática na arquibancada!
Companheira de arquibancadas faz tempo |
Ainda falta colorir o público com as cores do Brasil que não são Verde e Amarelo, falta muito futebol para ganhar uma Copa do Mundo, muito mais difícil e séria do que a das Confederações, falta música de estádio, mas foi muito bom ver que futebol segue sendo futebol, que brasileiro pode torcer pra seleção com tesão e sem misturar alhos com bugalhos.
Que venha a nossa Copa.
Três anos depois. |
terça-feira, 2 de julho de 2013
E ao fim a final, enfim.
Domingo o Maracanã voltou a receber um jogo sério da seleção brasileira. Desde o jogo decisivo das eliminatórias para a Copa de 94, o Rio não recebia jogo tão importante da seleção.
Foram 20 anos em que os poucos jogos que tivemos aqui renderam mais galhofa e vaias do que fizeram os presentes levar a sério e torcer.
Era o Brasil, que vinha cambaleante, desafiando o time que vem mandando no futebol mundial e sendo odiado pelos gatos mestres de plantão. Logo de cara o Brasil fez 1 a 0 e terminou por vencer com muita tranquilidade o jogo.
Muito menos tranquilidade tinha do lado de fora, quando a PM continuava a nos lembrar que sua extinção é a melhor saída. Algo que já era esperado, pelo aparato surreal com que a corporação cercava o estádio desde cedo (e estranhamente permitia propaganda religiosa na área que só deveria estar quem tinha ingresso).
Que tipo de pessoa acha legal tirar foto com caveirão?? |
Animado com a partida, com a seleção brasileira dando gosto de ver jogar e por ter ganhado do "time a ser batido" no mundo, cheguei em casa e descobri três coisas.
1 - o jogo foi comprado. Para tranquilizar o país frente aos protestos e melhorar a imagem do governo, Brasil Fifa e patrocinadores teriam comprado o resultado.
Parei e lembrei de ter visto uma declaração com o Xavi falando que um dos sonhos dele era jogar no Maracanã e que uma frustração era nunca ter enfrentado o Brasil,
em mais de 100 jogos pela Espanha. Colocando no bolo que o cara já ganhou tudo no futebol, jogou três Copas (ganhou uma), três euros (ganhou duas) e o salário milionário que ele recebe, quanto custaria a participação desse jogador na armação do resultado? Isso também vale para Casillas, Ramos, Iniesta, Fábregas, Torres, Piqué, Mata.
Calculei que essa vitória deve sido mais cara que o Estádio de Brasília.
2 - o time da Espanha na verdade é uma farsa, um engodo e nunca jogou nada. De cara eu pensei, se isso é verdade, o item 1 é falso. Não íamos precisar gastar dinheiro para comprar um time de meia tigela, uma oba oba fabricado pelo Galvão Bueno.
Outra coisa que me veio a cabeça foi como esse engodo de time fez para ganhar as três últimas competições importantes que disputou, passando por Alemanha, Itália, França, Portugal, Holanda, Rússia. Eles devem ter é muita sorte.
Xavi e Iniesta nunca jogaram nada, Casillas nunca agarrou nada.
Tanto recalque assim pelo time da Espanha ter feito história, enquanto o futebol brasileiro não ia lá muito bem acaba turvando a vista e não deixando ver que o selecionado do Brasil teve uma grande vitória numa grande atuação.
Jogadores claramente comemorando um resultado armado. |
Eu só consigo ver nessa forma de pensar uma profunda arrogância sobre como os demais deveriam se comportar. Como disse nosso antigo professor de história Nelson:
"Cinema é somente alienação? Teatro? Barzinho? Festa? Só se pode ser engajado sem nenhuma diversão? E, na contramão, protesto não pode ser divertido? Todo mundo é manipulado? Não dá para torcer pelo time e contra a polícia do Cabral? Todo mundo dentro do estádio tb foi "comprado" (essa é dose)? E não pode ser torcedor e ser contra a Fifa e a CBF? E não posso vibrar com o futebol e pedir uma CPI dos gastos com a Copa? E vamos juntos fazer uma passeata até a Coca, a Nike e quiçás e abrir suas planilhas? E quem disse que diversão tb não beneficia as pessoas? Ah, a doença infantil do dualismo opositor..."
sábado, 29 de junho de 2013
Uma experiência nova
Na última quarta-feira tivemos um Brasil e Uruguai pela Copa das Confederações. Semifinal. Jogo decisivo.
Como era dia de semana 16h, achei razoável a experiência de assistir numa televisão no trabalho. Acostumado a acompanhar futebol em meio a outros fãs do esporte, estava lá eu em meio a um grupo de pessoas com relações bastante diferentes com o jogo.
Tinha a moça que objetificava o traseiro do Hulk, tinha os que desconheciam Diego Forlán (melhor jogador da Copa 2010), tinha a turma que perguntava se ia ter prorrogação caso empatasse, tinha o gerente geral pedindo relatórios sobre o andamento da partida cada vez que passava pela TV. Uma fauna bastante diversa.
E para melhorar a atmosfera ainda tinha outra TV, dez metros distante, com uns 5 segundos de delay.
Mal rola a bola, David Luiz tenta aplicar um ipon no Lugano. Bola na marcada cal, Julio César defende e descubro que o corintiano do setor fica todo emocionado repetindo sua admiração pelo Julio César. QUe é fã dele, que tem várias camisas dele, que também joga de goleiro.
Eu só pensava que ele não teria a mesma opinião de estivesse em Port Elizabeth três anos atrás.
Jogo truncado, pau quebrando, final do primeiro tempo Brasil acha um gol numa bela jogada entre Paulinho e Neymar, concluída pelo Fred. Comemorações contidas, todos nas suas mesas no intervalo.
Segundo tempo começa com gol do Uruguai. Como muita gente ainda não tinha voltado aos seus postos, tive que contar algumas vezes o que acontecera.
Nisso uma torcedora do Vasco pergunta por que não tem ninguém do Vasco na Seleção. Eu penso se não estão cometendo uma injustiça com Pedro Ken, ou se respondo que Yotún está sim na Seleção, do Peru. Antes disso outra vascaína explica com calma que nosso time vai mal. Bem mal.
O jogo segue empatado, perido de um mineirãozaço. Logo aparece um preocupado que se o Uruguai ganhar, seu ingresso para a final estará desvalorizado. Que tipo de gente tem o ingresso para uma final de competição, pretende ir, e está preocupada com o preço de revenda? Certas coisas não se negociam!
Segundo tempo segue, pessoas perguntando se teria prorrogação, pessoas acreditando em cada simulação do Neymar, Uruguai mortinho em campo. Quando acontece a tragédia.
Não. A vitória do Brasil não foi tragédia.
Mas, porra, precisava ser com gol do Paulinho, cabeceando um escanteio após 40 do segundo tempo? Péssimas lembranças.
Voltei a minha mesa escondendo a raiva e retomei meus afazeres.
Como era dia de semana 16h, achei razoável a experiência de assistir numa televisão no trabalho. Acostumado a acompanhar futebol em meio a outros fãs do esporte, estava lá eu em meio a um grupo de pessoas com relações bastante diferentes com o jogo.
Tinha a moça que objetificava o traseiro do Hulk, tinha os que desconheciam Diego Forlán (melhor jogador da Copa 2010), tinha a turma que perguntava se ia ter prorrogação caso empatasse, tinha o gerente geral pedindo relatórios sobre o andamento da partida cada vez que passava pela TV. Uma fauna bastante diversa.
E para melhorar a atmosfera ainda tinha outra TV, dez metros distante, com uns 5 segundos de delay.
Mal rola a bola, David Luiz tenta aplicar um ipon no Lugano. Bola na marcada cal, Julio César defende e descubro que o corintiano do setor fica todo emocionado repetindo sua admiração pelo Julio César. QUe é fã dele, que tem várias camisas dele, que também joga de goleiro.
Eu só pensava que ele não teria a mesma opinião de estivesse em Port Elizabeth três anos atrás.
Jogo truncado, pau quebrando, final do primeiro tempo Brasil acha um gol numa bela jogada entre Paulinho e Neymar, concluída pelo Fred. Comemorações contidas, todos nas suas mesas no intervalo.
Segundo tempo começa com gol do Uruguai. Como muita gente ainda não tinha voltado aos seus postos, tive que contar algumas vezes o que acontecera.
Nisso uma torcedora do Vasco pergunta por que não tem ninguém do Vasco na Seleção. Eu penso se não estão cometendo uma injustiça com Pedro Ken, ou se respondo que Yotún está sim na Seleção, do Peru. Antes disso outra vascaína explica com calma que nosso time vai mal. Bem mal.
O jogo segue empatado, perido de um mineirãozaço. Logo aparece um preocupado que se o Uruguai ganhar, seu ingresso para a final estará desvalorizado. Que tipo de gente tem o ingresso para uma final de competição, pretende ir, e está preocupada com o preço de revenda? Certas coisas não se negociam!
Segundo tempo segue, pessoas perguntando se teria prorrogação, pessoas acreditando em cada simulação do Neymar, Uruguai mortinho em campo. Quando acontece a tragédia.
Não. A vitória do Brasil não foi tragédia.
Mas, porra, precisava ser com gol do Paulinho, cabeceando um escanteio após 40 do segundo tempo? Péssimas lembranças.
Voltei a minha mesa escondendo a raiva e retomei meus afazeres.
Brasileiro gosta de futebol?
Há algum tempo venho com
essa pergunta na cabeça: Será que o brasileiro gosta mesmo de futebol?
Os argumentos para os que
dizem que sim são os títulos mundiais, e realmente essas conquistas servem de
motivação para quem trabalha na área, servem para os torcedores reforçarem os
seus laços emocionais, mas também podem funcionar como um peso ou uma sombra de
tempos que já foram melhores.
Mas mesmo assim, cinco
títulos nas Copas do Mundo não são suficientes. O Futebol é o esporte mais
popular do mundo, mas são apenas 8 os campeões mundiais. Nos outros 201
filiados a FIFA o que alimenta o amor pelo Futebol? Pensando em países como a
Escócia ou Portugal vemos dois países que são muito ligados ao futebol e nunca
ganharam um título mundial.
No entanto, nota-se que
os estádios no Brasil não tem tido grande público. Nem o campeonato da Série A
tem uma média muito alta, nem os estaduais – principalmente os jogos no envolvendo
os “pequenos”. Mesmo os grandes clubes só atraem a lotação máxima do estádio
quando impulsionada por evento extra, como inauguração do estádio, apresentação
de um novo jogador, jogo decisivo, dentre outros. Será que é a violência
realmente que afasta as pessoas? E os preços dos ingressos?
Um último elemento ao
debate. Quando a torcida vaia a Espanha é porque prefere jogar contra um
adversário mais fraco no campeonato, porque os brasileiros não gostam do estilo
da Espanha, ou por recalque de não termos mais o futebol mais bonito do mundo?
Longe de mim querer advogar que todos tenham que gostar da mesma coisa e do
mesmo estilo de jogo – acho a riqueza da diversidade tática, técnica e física
no futebol a sua grande riqueza – mas será que os brasileiros não fazem isso
porque realmente gostam mais de vencer do que de ver Futebol?
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Brasil x Itália – Gosto, cheiro e quase clima de copa
Chegando na Fonte Nova |
Nosso blog foi criado para contar a saga de quatro camaradas
pelos estádios e estradas da querida África do Sul, fato que tentamos
reativá-lo algumas vezes depois d
a copa de 2010, mas a vida, as obrigações e
tudo o que sempre nos impede de tocar ideais legais pra frente acabaram por nos
refrear.No último amistoso do Brasil antes da Copa das Confederações o Corneteiro Bruno Stern já havia lançado um ensaio de retomada ao comentar a novíssima versão do Maracanã (com toda a polêmica e saudosismo que o cercam) e as novidades que os torcedores brasileiros encontraram por lá, o tal “padrão FIFA” que já virou bordão por aqui. Sassá, por sua vez, fez uma emotiva postagem no Facebook que ajudou a pender a balança pela RETOMADA!
Fato que a recente onda de protestos, as confusas
interpretações, tentativas de manipulação e insegurança política e real que se
sucederam quase me fizeram mais uma vez adiar a ideia de retomar, mas após
Brasil e Itália, após Salvador com seus gols, praias, acarajés e a segunda parte
do hino nacional cantada à capela a plenos pulmões tive certeza que era hora!
Cadeira da sorte! |
Brasil e Itália é um clássico daqueles do futebol mundial,
já fizeram 2 finais de copa (melhor pra gente) e tiveram aquele mítico jogo em
que Paolo Rossi mandou pra casa a certeza do Brasil de que era o melhor dos
melhores em 82, isso sem falar que juntos ganharam 9 Copas do Mundo de 19
jogadas e estiveram várias outras finais! Enfim, assistir um Brasil e Itália me
fez ir a Salvador e está me fazendo acreditar que valem a pena os minutos na
frente do computador para falar de Futebol e de tudo que vem junto.
Quanto ao jogo, como todo mundo deve ter visto, não foi um
primor de técnica (a falta de Pirlo foi muito sentida), mas teve muita emoção,
grandes lances, consolidação de um padrão tático na seleção brasileira, além
de, nessa ordem, Neymar e Balotelli, os gênios de cada esquadra.
Muita gente implica com Neymar porque ele “cai o tempo todo” (inclusive um playboy atrás de mim e que parecia fixado pelo jovem jogador do Barcelona). Com Balotelli, costumam implicar porque ele nunca cai, ou melhor, porque não abaixa a cabeça. Eu gosto dos dois, de Neymar pela genial objetividade, afinal ele caindo ou não está sempre indo pro gol, e de Balotelli pela capacidade de tornar o time mediano da Itália em algo perigoso e imprevisível, gosto também do italiano pela empáfia de ser Negro numa pátria de brancos e bancar isso, jogar de forma a tornar os torcedores famosos pelo racismo em seus súditos. Balotelli prova que a Itália finalmente sofreu uma "invasão bárbara" e eu duvido que os fãs de futebol de lá queiram expulsar seu imperador negro.
Na versão Brasileira, sem os cachecóis e afins |
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