terça-feira, 8 de junho de 2010

Copas da Minha Vida (1998)

1998 –
Para mim, 98 não foi só a Copa da França, foi a Copa da Aliança Francesa. Com vários jogos à tarde, o diretor da Aliança, um francês amante de futebol resolveu colocar uma Televisão especialmente para ver os jogos no pátio do curso de francês. Eu, que era aluno, chegava sempre mais cedo para assistir às partidas. Por conta das aulas, da origem francesa de parte da minha família, das cores e do Zidane, eu fui ficando fã dos “bleus” naquele mundial, ao ponto de ter ficado até satisfeito com o fato deles terem ganho. Que o Dunga não me ouça, porque pode querer se vingar depois: aquela foi uma vitória incontestável, eles não deram chance para gente. Tirando os atacantes (quem era Dugarry?) a seleção era muito boa. Mesmo assim Trezeguet e Henry ganharam as vagas de titulares e depois a história mostrou que eles se tornaram bons jogadores.

Mas não só a França me encantava. O futebol estrangeiro como um todo me fascinava. Diferentes pessoas, diferentes estilos, eu jogava CM e era preciso prospectar jogadores. Apesar de ainda embrionário, o Time Trim começava a surgir e uma dupla de ataque formada por um garoto loiro e um outro negro, tal como Bergkamp e Kluivert, faziam coisas mágicas após o coral na quadra do Centrão.

Segundo muitos treinadores, o mais importante é o primeiro jogo de uma Copa, e a estreia de 98 é inesquecível. O Brasil jogava contra a Escócia as 10h30, e eu tinha um grupo de trabalho na escola que achou que já que nós seriamos liberados das aulas, poderíamos aproveitar para fazer um trabalho em grupo justamente no horário do jogo. Eu era minoria e único que gostava de futebol, fui vencido. É claro que minha família não acreditou. Achou que eu estava com uma namorada escondido e ia encontrar com ela… Eles até estavam certo em metade da história, eu fui encontrar a minha namorada misteriosa às 7h30 – no que seria o horário da aula – pois os pais dela achavam que ela estava indo para escola, e depois eu fui para casa da Maria fazer o tal trabalho. Mas enquanto eles faziam grande parte da coisa eu fiquei com o pai dela assistindo ao jogo – foi engraçado. Mas acho que até hoje tem gente não acredita na história toda.

5 comentários:

  1. Essa "dupla de ataque" já jogou até na zaga...

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  2. e foi uma atuação para reforçar que no ataque é melhor, ou menos pior...

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  3. :)

    O Mundial no qual eu e o meu Primo nos chateámos a valer; ele a torcer pela França e eu pelo Brasil, na final, tiveram de nos separar. eheheheh

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  4. "(...)o Time Trim começava a surgir e uma dupla de ataque formada por um garoto loiro e um outro negro, tal como Bergkamp e Kluivert, faziam coisas mágicas após o coral na quadra do Centrão(...)" aheuaehuaeue!!
    q dupla do time trim eh essa q eu nao lembro?!?!
    abçs
    Bo___

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  5. Que máximo, "F."! :-)
    França e Aliança (e francês) aão mesmo TDB!
    Mas confesso que comprei as Havaianas comemorativas e fiquei com um certo pudor com aquele 1998 escrito ali... bom pra eles, ruim pra gente, afinal...! ;-)
    Resultado: ainda não usei!
    Dependendo do desenrolar dessa Copa... quem sabe?
    OBS.: estou ajudando Pedro a redescobrir o francês, entre outras vias, pelos livrinhos do Petit Nicolas, você viu? saiu até filme agora... tô doida pra ver... fofos demais aqueles meninos...
    Beijos!

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