domingo, 8 de dezembro de 2013

Hoje não tem graça.

Texto originalmente publicado em Versão Beta do Esporte (nome provisório). Como a ferramenta ainda está sendo desenvolvida, republico aqui porque esse texto não podia esperar.


Não queria começar minha contribuição nesse espaço assim. Preferia escrever sobre a vergonha de um segundo rebaixamento, sobre o sorteio das chaves na Copa do Mundo, sobre como o esporte é algo de que gostamos e do qual não conseguimos nos afastar.

Mas o que aconteceu hoje em Joinville tira a a graça disso tudo. Para quem está por fora, houve um briga generalizada no jogo entre Atlético Paranaense e Vasco sem que qualquer agente de segurança (público ou privado) aparecesse durante alguns minutos.

Foi possível assistir pessoas sendo espancadas em alta definição e rede nacional. Passamos boa parte da tarde recebendo notícias imprecisas e desencontradas que falavam até em mortos. Por sorte, muita sorte, ninguém morreu e os ferimentos foram menos graves do que pareceram no primeiro momento.

Não cabe aqui discutirmos que torcida começou, quem atacou primeiro. Muito menos é hora de falar que se a segurança fosse feita pela polícia e não por empresa privada teria sido diferente. Até porque quem vai a estádios, sabe que a atuação da polícia passa longe de garantir alguma tranquilidade.

Não dá para acreditar que havia clima para seguir o jogo. Como não havia em Heysel em 1985 ou no Maracanã em 1992. Que continuasse depois, que os dois times fossem declarados perdedores, que o resultado fosse decidido numa moeda. Não dava para ter jogo sem saber como estavam os que saíram de lá em ambulância. Não dava para ter jogo sem saber como sairiam do estádios os torcedores que sobraram.

Devemos sim cobrar a punição dos agressores, dos que tentaram assassinatos, dos que se sentem seguros para cometer crimes escondidos pela multidão. Não dá para esquecer de cobrar também a punição aos responsáveis pelo evento, pela segurança, aos que bancam a ida dos brigões, aos que arrumam ingressos.

Nesse fim de semana, participei de conversas. em grupos diferentes, nas quais falamos da maior tranquilidade que temos visto hoje em estádios do que 20 anos atrás, de que os confrontos hoje são vistos longe dos estádios, longe das câmeras e dos aparatos de segurança. A realidade mostrou nosso engano mais rápido do que esperávamos.

Espero que o evento de hoje sirva para repensarmos muita coisa sobre como organizamos nosso futebol. É necessário estudar o que dá certo e o que dá errado em outros países, debater, discutir e evitar a solução fácil de encontrar bodes expiatórios.

Acho que é da responsabilidade de toda a sociedade (ou de todos que se envolvem de alguma forma com eventos esportivos) trabalhar para que ir a um estádio tenha como único sofrimento possível a derrota de seu time.

p.s. não colocarei links ou imagens sobre o ocorrido. Vocês sabem onde encontrar. 



quarta-feira, 3 de julho de 2013

A final (afinal) acima de todas as expectativas.

Não é o mesmo, mas ficou bonito, admito.
Caros 13 leitores, Espero que vocês estejam retornando aqui para nosso querido e (ex) paradinho Blog.

A Copa das Confederações foi acontecendo meio encoberta pela crise real e pelo espetáculo midiático em torno da mesma que eclodiu no Brasil não totalmente por acaso nesse período, contudo, a partir do animadíssimo Brasil X Itália e mesmo antes com o frenético Itália X Japão o futebol vinha dado o ar de sua graça e mostrando algumas novidades, afinal ver a Itália envolvida em jogos com muitos gols várias vezes seguidas é ou não uma novidade?

Ele levava a gente agora levamos ele.
Mas nada supera o clima e os acontecimentos da grande final, sigo em dúvida sobre qual a melhor surpresa: o jogo do Brasil ou o comportamento da torcida. Comecemos pela torcida que do futebol todo mundo já falou.


Pra entrar no campo era moleza

Quem é de futebol, conhece o esporte, já costuma se irritar em jogos cheios com a turma da "modinha" que vai a um jogo por ano e fala um monte de bobagens, na Copa da Confederações isso era a realidade, com o agravante de uma elitização coxinha do público, não só pelos preços (a categoria 4 custava 57 reais a inteira em boa parte dos jogos, não muito diferente dos jogos do Brasileirão) mas também pela própria forma da compra antecipada, pela Internet com cartão de crédito. O pessoal que compra rápido pro show da Madonna é o que domina a ferramenta para estar nos estádios.


Sentar ao lado do mesmo cara (desconhecido) em Salvador e no Maracanã.


Parece que na final, apesar dos preços maiores e etc, de alguma forma parece ter havido uma corrida por ingresso vencida por membros da nossa branca classe média, é verdade, mas com forte presença dos que tinham alguma cancha. Digo isso porque apesar de toda a pressão a favor, cantou-se pouquíssimas vezes o hino coxinha de passeatas, lutas de MMA e jogos da seleção "com muito orgulho, com muito amor" e, por outro lado, tivemos, entre outros bons sintomas, vaias na posse de bola do adversário, coro irônico com a Shakira, "o Campeão Voltou" e, para meu prazer, discussão sobre tática na arquibancada!

Companheira de arquibancadas faz tempo
Ainda falta colorir o público com as cores do Brasil que não são Verde e Amarelo, falta muito futebol para ganhar uma Copa do Mundo, muito mais difícil e séria do que a das Confederações, falta música de estádio, mas foi muito bom ver que futebol segue sendo futebol, que brasileiro pode torcer pra seleção com tesão e sem misturar alhos com bugalhos.

Que venha a nossa Copa.


Três anos depois.



terça-feira, 2 de julho de 2013

E ao fim a final, enfim.


Domingo o Maracanã voltou a receber um jogo sério da seleção brasileira. Desde o jogo decisivo das eliminatórias para a Copa de 94, o Rio não recebia jogo tão importante da seleção.

Foram 20 anos em que os poucos jogos que tivemos aqui renderam mais galhofa e vaias do que fizeram os presentes levar a sério e torcer.

Era o Brasil, que vinha cambaleante, desafiando o time que vem mandando no futebol mundial e sendo odiado pelos gatos mestres de plantão. Logo de cara o Brasil fez 1 a 0 e terminou por vencer com muita tranquilidade o jogo.

Muito menos tranquilidade tinha do lado de fora, quando a PM continuava a nos lembrar que sua extinção é a melhor saída. Algo que já era esperado, pelo aparato surreal com que a corporação cercava o estádio desde cedo (e estranhamente permitia propaganda religiosa na área que só deveria estar quem tinha ingresso).
Que tipo de pessoa acha legal tirar foto com caveirão??

Animado com a partida, com a seleção brasileira dando gosto de ver jogar e por ter ganhado do "time a ser batido" no mundo, cheguei em casa e descobri três coisas.

1 - o jogo foi comprado. Para tranquilizar o país frente aos protestos e melhorar a imagem do governo, Brasil Fifa e patrocinadores teriam comprado o resultado.

Parei e lembrei de ter visto uma declaração com o Xavi falando que um dos sonhos dele era jogar no Maracanã e que uma frustração era nunca ter enfrentado o Brasil,

em mais de 100 jogos pela Espanha. Colocando no bolo que o cara já ganhou tudo no futebol, jogou três Copas (ganhou uma), três euros (ganhou duas) e o salário milionário que ele recebe, quanto custaria  a participação desse jogador na armação do resultado? Isso também vale para Casillas, Ramos, Iniesta, Fábregas, Torres, Piqué, Mata.

Calculei que essa vitória deve sido mais cara que o Estádio de Brasília.

2 - o time da Espanha na verdade é uma farsa, um engodo e nunca jogou nada. De cara eu pensei, se isso é verdade, o item 1 é falso. Não íamos precisar gastar dinheiro para comprar um time de meia tigela, uma oba oba fabricado pelo Galvão Bueno.

Outra coisa que me veio a cabeça foi como esse engodo de time fez para ganhar as três últimas competições importantes que disputou, passando por Alemanha, Itália, França, Portugal, Holanda, Rússia. Eles devem ter é muita sorte.

Xavi e Iniesta nunca jogaram nada, Casillas nunca agarrou nada.

Tanto recalque assim pelo time da Espanha ter feito história, enquanto o futebol brasileiro não ia lá muito bem acaba turvando a vista e não deixando ver que o selecionado do Brasil teve uma grande vitória numa grande atuação.

Jogadores claramente comemorando um resultado armado.
3 - quem curte o jogo e se anima com uma boa atuação do futebol brasileiro está de olhos fechados para a violência policial, quem se anima com a possibilidade de começar a história do novo Estádio do Maracanã, apoia o processo tortuoso que levou a demolição do estádio antigo e da construção de  um novo estádio. Descobri que as pessoas que não abriram mão de realizar o sonho de ver uma final de competição envolvendo um time que fez história no futebol é um alienado.

Eu só consigo ver nessa forma de pensar uma profunda arrogância sobre como os demais deveriam se comportar. Como disse nosso antigo professor de história Nelson:

"Cinema é somente alienação? Teatro? Barzinho? Festa? Só se pode ser engajado sem nenhuma diversão? E, na contramão, protesto não pode ser divertido? Todo mundo é manipulado? Não dá para torcer pelo time e contra a polícia do Cabral? Todo mundo dentro do estádio tb foi "comprado" (essa é dose)? E não pode ser torcedor e ser contra a Fifa e a CBF? E não posso vibrar com o futebol e pedir uma CPI dos gastos com a Copa? E vamos juntos fazer uma passeata até a Coca, a Nike e quiçás e abrir suas planilhas? E quem disse que diversão tb não beneficia as pessoas? Ah, a doença infantil do dualismo opositor..."

sábado, 29 de junho de 2013

Uma experiência nova

Na última quarta-feira tivemos um Brasil e Uruguai pela Copa das Confederações. Semifinal. Jogo decisivo.

Como era dia de semana 16h, achei razoável a experiência de assistir numa televisão no trabalho. Acostumado a acompanhar futebol em meio a outros fãs do esporte, estava lá eu em meio a um grupo de pessoas com relações bastante diferentes com o jogo.


Tinha a moça que objetificava o traseiro do Hulk, tinha os que desconheciam Diego Forlán (melhor jogador da Copa 2010), tinha a turma que perguntava se ia ter prorrogação caso empatasse, tinha o gerente geral pedindo relatórios sobre o andamento da partida cada vez que passava pela TV. Uma fauna bastante diversa.


E para melhorar a atmosfera ainda tinha outra TV, dez metros distante, com uns 5 segundos de delay.

Mal rola a bola, David Luiz tenta aplicar um ipon no Lugano. Bola na marcada cal, Julio César defende e descubro que o corintiano do setor fica todo emocionado repetindo sua admiração pelo Julio César. QUe é fã dele, que tem várias camisas dele, que também joga de goleiro.



Eu só pensava que ele não teria a mesma opinião de estivesse em Port Elizabeth três anos atrás.

Jogo truncado, pau quebrando, final do primeiro tempo Brasil acha um gol numa bela jogada entre Paulinho e Neymar, concluída pelo Fred. Comemorações contidas, todos nas suas mesas no intervalo.

Segundo tempo começa com gol do Uruguai. Como muita gente ainda não tinha voltado aos seus postos, tive que contar algumas vezes o que acontecera.

Nisso uma torcedora do Vasco pergunta por que não tem ninguém do Vasco na Seleção. Eu penso se não estão cometendo uma injustiça com Pedro Ken, ou se respondo que Yotún está sim na Seleção, do Peru. Antes disso outra vascaína explica com calma que nosso time vai mal. Bem mal.

O jogo segue empatado, perido de um mineirãozaço. Logo aparece um preocupado que se o Uruguai ganhar, seu ingresso para a final estará desvalorizado. Que tipo de gente tem o ingresso para uma final de competição, pretende ir, e está preocupada com o preço de revenda? Certas coisas não se negociam!

Segundo tempo segue, pessoas perguntando se teria prorrogação, pessoas acreditando em cada simulação do Neymar, Uruguai mortinho em campo. Quando acontece a tragédia.

Não. A vitória do Brasil não foi tragédia.

Mas, porra, precisava ser com gol do Paulinho, cabeceando um escanteio após 40 do segundo tempo? Péssimas lembranças.

Voltei a minha mesa escondendo a raiva e retomei meus afazeres.

Brasileiro gosta de futebol?


Há algum tempo venho com essa pergunta na cabeça: Será que o brasileiro gosta mesmo de futebol?

Os argumentos para os que dizem que sim são os títulos mundiais, e realmente essas conquistas servem de motivação para quem trabalha na área, servem para os torcedores reforçarem os seus laços emocionais, mas também podem funcionar como um peso ou uma sombra de tempos que já foram melhores.

Mas mesmo assim, cinco títulos nas Copas do Mundo não são suficientes. O Futebol é o esporte mais popular do mundo, mas são apenas 8 os campeões mundiais. Nos outros 201 filiados a FIFA o que alimenta o amor pelo Futebol? Pensando em países como a Escócia ou Portugal vemos dois países que são muito ligados ao futebol e nunca ganharam um título mundial.

No entanto, nota-se que os estádios no Brasil não tem tido grande público. Nem o campeonato da Série A tem uma média muito alta, nem os estaduais – principalmente os jogos no envolvendo os “pequenos”. Mesmo os grandes clubes só atraem a lotação máxima do estádio quando impulsionada por evento extra, como inauguração do estádio, apresentação de um novo jogador, jogo decisivo, dentre outros. Será que é a violência realmente que afasta as pessoas? E os preços dos ingressos?


Um último elemento ao debate. Quando a torcida vaia a Espanha é porque prefere jogar contra um adversário mais fraco no campeonato, porque os brasileiros não gostam do estilo da Espanha, ou por recalque de não termos mais o futebol mais bonito do mundo?

Longe de mim querer advogar que todos tenham que gostar da mesma coisa e do mesmo estilo de jogo – acho a riqueza da diversidade tática, técnica e física no futebol a sua grande riqueza – mas será que os brasileiros não fazem isso porque realmente gostam mais de vencer do que de ver Futebol?


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Brasil x Itália – Gosto, cheiro e quase clima de copa

Chegando na Fonte Nova
Nosso blog foi criado para contar a saga de quatro camaradas pelos estádios e estradas da querida África do Sul, fato que tentamos reativá-lo algumas vezes depois d
a copa de 2010, mas a vida, as obrigações e tudo o que sempre nos impede de tocar ideais legais pra frente acabaram por nos refrear.





No último amistoso do Brasil antes da Copa das Confederações o Corneteiro Bruno Stern já havia lançado um ensaio de retomada ao comentar a novíssima versão do Maracanã (com toda a polêmica e saudosismo que o cercam) e as novidades que os torcedores brasileiros encontraram por lá, o tal “padrão FIFA” que já virou bordão por aqui. Sassá, por sua vez, fez uma emotiva postagem no Facebook que ajudou a pender a balança pela RETOMADA!

Fato que a recente onda de protestos, as confusas interpretações, tentativas de manipulação e insegurança política e real que se sucederam quase me fizeram mais uma vez adiar a ideia de retomar, mas após Brasil e Itália, após Salvador com seus gols, praias, acarajés e a segunda parte do hino nacional cantada à capela a plenos pulmões tive certeza que era hora!
Cadeira da sorte!


Brasil e Itália é um clássico daqueles do futebol mundial, já fizeram 2 finais de copa (melhor pra gente) e tiveram aquele mítico jogo em que Paolo Rossi mandou pra casa a certeza do Brasil de que era o melhor dos melhores em 82, isso sem falar que juntos ganharam 9 Copas do Mundo de 19 jogadas e estiveram várias outras finais! Enfim, assistir um Brasil e Itália me fez ir a Salvador e está me fazendo acreditar que valem a pena os minutos na frente do computador para falar de Futebol e de tudo que vem junto.

Quanto ao jogo, como todo mundo deve ter visto, não foi um primor de técnica (a falta de Pirlo foi muito sentida), mas teve muita emoção, grandes lances, consolidação de um padrão tático na seleção brasileira, além de, nessa ordem, Neymar e Balotelli, os gênios de cada esquadra.

Muita gente implica com Neymar porque ele “cai o tempo todo” (inclusive um playboy atrás de mim e que parecia fixado pelo jovem jogador do Barcelona).  Com Balotelli, costumam implicar porque ele nunca cai, ou melhor, porque não abaixa a cabeça. Eu gosto dos dois, de Neymar pela genial objetividade, afinal ele caindo ou não está sempre indo pro gol, e de Balotelli pela capacidade de tornar o time mediano da Itália em algo perigoso e imprevisível, gosto também do italiano pela empáfia de ser Negro numa pátria de brancos e bancar isso, jogar de forma a tornar os torcedores famosos pelo racismo em seus súditos. Balotelli prova que a Itália finalmente sofreu uma "invasão bárbara" e eu duvido que os fãs de futebol de lá queiram expulsar seu imperador negro.

Na versão Brasileira, sem os cachecóis e afins
O clima de copa estava montado. Viagem, estádio lindo, grande caminhada (e amigos, na África do Sul andamos muito!), gente que não entende nada de futebol aos montes pelas arquibancadas, a gato mestragem da imprensa esportiva em alta... acho só faltou em Salvador aquela mistura de gentes, tipo torre de babel, que vivemos na Copa de 2010, acho que no Maracanã vai ter mais e em 2014 (mesmo com aquele vídeo cretino da menina dos olhos verdes) esse ingrediente não vai faltar.


Esses apetrechos sé serão vistos nos jogos no Sul.
Em tempo: O detrator do Neymar teve tempo de dizer, cheio de autoridade, na hora do segundo gol da Itália que “Pênalti não tem vantagem” ... Sabe tudo de futebol! 

domingo, 2 de junho de 2013

O Novo Maracanã

Hoje fui ao jogo do Brasil no maracanã e saí de lá com algumas impressões que vou compartilhar.

1 - preço dos ingressos e público. Muito se fala sobre a elitização do público com o alto preço dos novos estádios. Muitos nos esquecemos de que há muito tempo futebol não é barato no Brasil. Fazemos comparações despropositadas também entre jogo de seleção brasileira, que é raro no Rio e que atrai público diferente do público regular de futebol com o que deverá ser pago durante as temporadas dos clubes.

2 - preço das coisas no estádio. Nunca foi barato comer e beber no maracanã e muitas vezes não era fácil conseguir comprar.

3 - pessoal reclamando de lugar marcado. Eu sempre fico com a impressão de que as pessoas gostavam mesmo quando chegavam cedo, escolhima um bom ugar e na hora que começava o jogo, alguém ou alguéns entrasse na frente e tentasse dividir o pedaço de degrau com você. E isso é especialmente desagradável quando se tem menos de 1,70.

4 - Realmente não é mais o mesmo estádio. O antigo maracanã que conhecemos já era. O estádio novo é bonito, confortável e bom para asssistir aos jogos. O antigo também tinha suas qualidades. Não é ponto de se discutir qual é melhor. Acho que a covardia aí, está quando se fecha um estádio para fazer uma reforma e se entrega outro para a população.
Se realmente era necessário um novo estádio, o processo deveria ter sido feito com toda a transparência possível, incluindo audiências públicas que fosssem necessárias para explicaraa real necessidade de um novo estádio. Não foi nem perto do que fizeram. Assim como o estádio foi fechadosem que se apresentasse ao público qual o projeto de reforma ou de novo estádio. Acho que caberia um concurso para definição do melhor projeto para remodelação/reconstrução, como foi feito no estádio original.

5 - tem gente reclamando que acabaram as gerais. Pessoal, a geral já tinha acabado em 2007 e antes disso já não trabalhava com sua capacidade total há muitos anos, assim como era fechada em todos os jogos internacionais.

6 - fico pessoalmente constrangido quando aqueles animadores de torcida de vôlei ficam falando nos auto falantes.

7 - se é para ter torcida de verdade em jogos do Brasil, precisa-se criar músicas de torcida de verdade.

8 - reclamamos muito que as dimensões do campo diminuíram. Realmente, o campão de 110 X 75 era legal, mas isso acabou. Todas as competições internacionais trabalham com 105 X 68. Diz-se que isso facilita as retrancas.Eu tenho minhas dúvidas. Acho que umcampo pequeno pode muito bem facilitar quem pressiona no campo no adversário, assim como reduz espaço para contra-ataques. Um dos motivos alegados para a bela fase do Atlético Mineiro no Independência é a possibilidade de poder pressionar num campo pequeno.

9 -pensei em mais coisas durante o jogo, mas esqueci.